A refrigeração de ambientes por água gelada e a recuperação do calor no lado quente para aquecer água de banho, pode gerar uma economia de até 80%, se bem gerenciada. Isso deve a essa máquina entregar 9 vezes mais energia do que consome, COP de 4 para o frio e de 5 para o calor.
Como usa água, o frio e o calor podem ser acumulados, podendo ser gerados quando a energia é mais barata, evitando o custo elevado no horário de ponta.
Unidade hidrônica instalada no Parque Tecnológico
Segundo os hotéis gerar frio/calor são 60% do custo da energia, abaixo apenas da despesa com pessoal. A economia mensal de um motel com essa tecnologia justifica seu investimento.
O mercado de produtos de frio representa 4% do PIB, e com as exigências cada vez maiores do consumidor, mais comércios exigirão frio de conforto para atender essa necessidade. No momento propomos a armazenagem de frio em pequenas unidades, de 5 a 20 TR.
Na fabricação de gelo, a grande quantidade de calor rejeitado pode ser usada para secagem de frutas, bananas, por exemplo, garantindo uma renda extra. Se usada amônia- R717, fluido de alta eficiência frigorífico - pela sua alta temperatura de condensação, a gama de uso desse calor pode ser bastante aumentada, chegando a cozimento de alimentos.
Uma das ideias é inventar a “locação de frio”, um sistema que permite que os custos devidos a impostos sejam evitados, assim como a manutenção, bastando a troca de máquinas.
Os clientes em potencial (supermercado, lojas, cursos, hotéis e igrejas) seriam beneficiados, pois pagariam apenas pelo frio. É frequente o investimento em sistemas de ar condicionado inadequados, por falta ou excesso de potencia, e pela extrema sazonalidade. Se no verão é impossível alguns negócios sobreviverem economicamente sem ar condicionado, no inverno as máquinas ficam ociosas, com elevado investimento. Nesses casos, o equipamento seria levado para áreas frias - Região Serrana- funcionando como bomba de calor.